DESCOLONIZANDO A ESCOLA: EM BUSCA DE NOVAS PRÁTICAS

Autores/as

  • Bruno Ferreira Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil. Instituto Estadual de Educação Indígena Ângelo Manhká Miguel, Brasil.

Palabras clave:

Escola Indígena, Práticas Descolonizadoras, Educação Kaingang

Resumen

A busca de novas práticas para a construção de uma escola que respeite os processos próprios de construir conhecimentos dos indígenas e valorize as práticas educativas é necessária. Para tanto é preciso descolonizar velhas práticas da escola branqueadora e civilizadora que está presente nas terras indígenas. É necessário vislumbrar possíveis cominhos para superar ou, pelo menos, colocar em questionamento conhecimentos já cristalizados nas escolas. ¿Por que os conhecimentos indígenas são (in)visíveis e (in)compreendidos? A escola colonizadora nega a existência de outras culturas e, dessa forma, (in)visibiliza os povos indígenas,
que são colocados numa categoria subalterna e inferior da chamada sociedade civilizada branca. Diante disso, a descolonização da educação escolar é urgente, a fim de valorizar e considerar os conhecimentos indígenas, sobretudo suas histórias, culturas e línguas, bem como as práticas educativas. Esse artigo aborda em especial a escola do povo kaingang a partir de relatos vivenciais do autor.

Publicado

31-12-2018

Cómo citar

Ferreira, B. (2018). DESCOLONIZANDO A ESCOLA: EM BUSCA DE NOVAS PRÁTICAS. Avá. Revista De Antropología. PPAS. UNaM. Misiones. Argentina., (33), 165–175. Recuperado a partir de //ojs.ava.unam.edu.ar/index.php/files/article/view/29