POPULAÇÃO DE RUA, SOFRIMENTOS E DESIGUALDADES: EXCLUSÕES E RESISTÊNCIAS FACE À COVID-19

Autores/as

Palabras clave:

COVID-19, Pessoas em situação de rua, Desigualdade

Resumen

Este artigo tomará o caso do Brasil e, a partir de um engajamento etnográfico de longa duração junto à população de rua e o acompanhamento das ações de um coletivo de ativismo, realizado entre março de 2020 e março de 2021, terá como objetivo analisar as mobilizações sociais em relação à proteção da população de rua realizadas na cidade de Porto Alegre/RS. Apontaremos como esse coletivo realizou-se a partir de modos de ação diversificados, concomitantemente demandando direitos e promovendo práticas associadas à caridade e à filantropia. Trabalhando a partir de sua ambiguidade constitutiva, chamaremos atenção para
o fato de que, neste contexto, a pandemia parece funcionar tanto como um evento que acentua dinâmicas humanitárias, quanto age para renovar ativismos cotidianos, os quais denunciam as estruturas desiguais de existência e a violência estatal frente
à população de rua. 

Publicado

27-12-2024

Cómo citar

Schuch, P., Furtado, C. da C., & Silveira Sarmento, C. (2024). POPULAÇÃO DE RUA, SOFRIMENTOS E DESIGUALDADES: EXCLUSÕES E RESISTÊNCIAS FACE À COVID-19. Avá. Revista De Antropología. PPAS. UNaM. Misiones. Argentina., (37), 19–45. Recuperado a partir de //ojs.ava.unam.edu.ar/index.php/files/article/view/194