Mato, rio e re-existência: viver em terras mbya guarani, krenak e xakriabá

Autores/as

  • Elizabeth Pissolato
  • Lucília da Glória Alves Dias
  • Danira Morais da Silva
  • Oendu de Mendonça Pereira

Palabras clave:

Terra, Krenak, Xakriabá, Guarani

Resumen

O artigo aborda modos de habitar e políticas de retomadas em terras indígenas, entendidas não só como (re)ocupação de lugares, mas maneiras de viver em con dições adequadas à produção de pessoas e da boa convivialidade. Focalizamos três contextos ameríndios. Primeiramente, a luta pela terra xakriabá na história e como perspectiva de re-existência no cerrado. Depois, a experiência mbya guarani em movimentos de retomadas no sul do Brasil, destacando a vida perto do mato e percepções da socialidade estendida além do humano. Por fim, a relação dos Krenak com Watu (rio Doce) e espíritos Marét, aliados históricos do povo e participantes atuais do desafio, após o crime-desastre provocado pela mineração em 2015, de viver em terra devastada. Aproximações entre estes contextos nos levam, então, a apontamentos sobre o contraste ontológico entre regimes de terra, à centralidade do xamanismo nas territorialidades indígenas e ao tema dos futuros possíveis na terra.

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Publicado

30-12-2024

Cómo citar

Pissolato, E., Alves Dias, L. da G., Morais da Silva, D., & de Mendonça Pereira, O. (2024). Mato, rio e re-existência: viver em terras mbya guarani, krenak e xakriabá. Avá. Revista De Antropología. PPAS. UNaM. Misiones. Argentina., (42), 85–110. Recuperado a partir de //ojs.ava.unam.edu.ar/index.php/files/article/view/187